terça-feira, 26 de junho de 2012

Red Moon


Vejo o sol pela janela, logo penso: como deve estar o mundo lá fora? O que meus amigos estão fazendo, meu cachorro está dormindo? A música que ouço é muito agradável, dançante e suspirante minha vontade é de deitar em uma cadeira de balanço em um belo jardim, pode ser à beira de uma piscina com folhas secas sob a superfície da água. A melodia que me causa simpatia e caracteriza esse momento é  Red Moon, música viciante na qual por acaso fui apresentada ontem, meu amigo o Du Deoli, gente fina, pessoa culta com seus óculos de armação chamativa me chamou atenção, seu olhar tímido, seu nariz bonito e um sorriso de menino, tenho muito apresso por ele. Ontem segunda-feira 25/06/2012 às 22h57min, me apresentou a banda The Walkmen, ele adquiriu um vinil na feira de discos domingo passado, no Asteroid não vem ao caso comentar sobre a feira agora, em uma próxima, talvez.Como nos tempos que já se foram, Du me enviou vídeos de bandas, a primeira da The Walkmen foi The Blue Route interessante para os meus ouvidos lembrou- me a banda Arctic Monkeys, em seguida foi I Lost You, as coisas começaram a melhorar, aquela capa de disco atraíra a minha atenção, duas moças sentadas a espera de um vagão?! Não sei talvez, uma indagando a outra com um gesto em sua mão como quem diz: como pode isso?! Gostei do colar de pérolas. Após I Lost you foi Red Moon- ah, e um suspiro ocorreu, a música em questão, logo quando o som passou pelos meus ouvidos e prendeu-se em minha mente me surpreendi e me perdi naquele começo nostálgico, uma saudade do que nunca vivi e minha mente foi longe; Paris, sim era ela, eu ali sentada olhando da janela o mundo lá fora com tímidas nuvens um dia cinzento e uma leve chuva caia, ao fundo tocava Red Moon ,sim novamente sim, com ruídos característicos de um disco de vinil como disse ele, Du Deoli. Minha companhia eram as taças de vinho, cachecóis, velas iluminando o ambiente e minha mente meio demente que se esvaia para diversas vertentes. Não sei, mas sei que dali em diante a música fazia o enredo da minha história... the ocean is pounding away.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

So somebody say:



Ao certo nada sabemos tudo queremosManifestos assim agiram fora dos trilhosSem nenhum resquício de arrependimentoÉ um contento sem sofrimento mórbidoOh, girando, girando o que acontece?Pode me dizer? Sim, ou não? Não sabemosÉ incerto, complexo faro voa longe, mas não sabemosNão sabemos, sim queremos, propositalmente é vulgarRude, não o que se passas, daqui a algum tempo.O complemento do surgimento, naquela esquinaEscura, sob o sereno da noite passada que deixadaNo relento, sozinha, seu manifesto não foi tamanhoO qual devesse o direito ao grito, então grite.Mas não, onde esteve esse chamado? Não sabe responderO teu querer, bem mais que o querer de outro alguémNo qual, ela não conhece, e se esquece, adormece. Dia seguinte se envaideceSem a que te entristece, mas no fundo ainda há aqueles resquíciosMal vistos, bem queridos não se sabe dizer.Então...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A culpa é minha ou A hora da estrela

ou Ela que se arranje

ou ...O direito ao grito.

Quanto ao futuro Lamento um blue

Ela não sabe gritar

Uma sensação de perdaAssovio no vento escuroEu não posso fazer nadaRegistro dos fatos antecedentesHistória lacrimogênica de cordel Saída discreta pela porta dos fundos.

Clarice Lispector;

domingo, 16 de agosto de 2009

Obsolescência Programada.


É alta madrugada já é tarde demais, pensava que era liberdade mas se enganou.Renovou seus pensamentos sobre a solidão infinita, imensidão. Já estava na hora de acordar para a vida, seguir seus próprios caminhos, não se deixar levar.Tudo bem, seja o que for, mas que seja por amor as causas perdidas, o perdido ali escondido, sem nenhum manifesto e afeto; é ele podia ter se apaixonado pelos erros dela, olhos fechados para tudo e todos.Não, chega! Vá para outras vibrações, não se engane mais. Tente ser o que é de melhor, liberte-se!Existem frágeis testemunhas de um crime vulgar, a cabeça era um labirinto.Onde encontrar a saida?O refrão de um bolero tocava lá no fundo, mas o olhar sempre engana como um final de semana. Já esteve muitas vezes cara-a -cara com a sua pior metade sem maldade contínuo, árduo momento sem expectativas, na falta do que fazer vender a liberdade.Virtude, obsolescência programada.

segunda-feira, 27 de julho de 2009


E assim vai seguindo um caminho, não sabe o qual não é normal. Insanidade penetra em seu corpo, mente e alma tenta uma calma mil coisas se passam em seu pensamento e por instante ou talves uma eternidade abster-se. A quem pertence?! Ao mundo?! Não se sabe.
Descansa sob um solo vivo, os girassóis como lençóis, sós aos ventos horizontais vindos do sul que a levam, levemente para outros ares, mares e cotidianos. Não sabe voltar, não sabe mais se amar, as alucinações tomaram-a para si.
Seria mais fácil ser como outros, fazer o que todos fazem, fechar os olhos para as banalidades, terrores e injustiças; mas não, não era assim tudo estava tão nítido a sua frente batendo em sua face. Afinal ninguém é perfeito o mundo é pura ilusão que ocorre na imaginação de cada um. Preferem não enxergam, o seu redor as crianças miseráveis que habitam cada canto, os severinos em sua pobre vida severina, animais sendo mortos inútilmente para o capricho de uma mentalidade fútil.
Tentam se esconder nas entre linhas do horizonte logo indo embora, se desvaindo desfazendo a cada segundo que uma pessoa arremessa objetos ao chão, poluindo seu próprio espaço, a cabeça não pensa, seu corpo padece não se esquece adormece mais uma vez sobre os girassóis, só uma certeza, hesitar era a melhor certeza, mas nem tudo estava perdido, neste redemoinho.

domingo, 5 de julho de 2009

E eu sinto isso!


Por alguns instantes o instante sofreu uma fuga, longe dos pensamentos longe do momento. O que havia acontecido, minha cabeça voltara-se para outro lugar, lugar magnífico não específico uma multidão ao meu redor...O som aquela batida, era reconhecida pelos meus ouvidos, estilos de roupas diferentes um modo eloquente displicente, não podia acreditar um ar de surrealismo para o meu idealismo da música dos anos 90, me atenta aquele movimento significativo racionalismo de gênero grunge, um misto de hardcore com heavy metal. Irreal meu sentimental transborda não comporta tamanha emoção sem ação, apenas observação.
Ali, no palco um perfeito audio, som, luzes, movimentação energia transmitindo o sentido dos videos para real, era o presente eminente não, minha mente pirava rodava, seria um sonho?!
Voltei no tempo, o momento mais perfeito. O sol de longe logo ia tímidamente se escondendo sobre as nuvens de um céu passado, a lua tomava seu espaço infinito transmitindo continuo som, era pura composição preteridas por alguns, vividas e sentidas por outros. Deixavam sua marca por onde e qualquer lugar que passassem incomparáveis, inconfundíveis faziam daquele tempo um eterno ínterim!

sábado, 4 de julho de 2009

.Atravesse para o outo lado!


O destino era um bar suburbano sem muitas frescuras, a vontade de escutar boas músicas lhe conduziram até lá. Ao entrar no recinto, seu primeiro passo captou uma grande energia, à música rola ao fundo embala momentos, atos, gestos e contatos. Abraços são dados, passos inventados mas uma eleva sua alegria ao extremo, nada mais ao redor existia, se competia era uma empatia que jamais sentia, seu corpo conduzido através das ondas sonoras que lhe atingiam, mexiam lentamente e ao mesmo instante freneticamente de um lado para o outro, movimento involuntário; olhos fechados encontrados, voltados para o psicodélismo algo comunitário.

A luz baixa iluminava os corpos que ali estavam presentes incandescentes, no momento logo todos em um só rítmo, um ímpeto uma marcha para o além do limite, que pode-se sentir com uma música, forma lúdica, se entregar de corpo e alma. Os outros já não importavam, o que pensavam e ansiavam; era um universo paralelo moderno e pscicolédico, Morrison embalava tendência anos 70, assim voltava-se no tempo não vivenciado, mas sim aproveitado no presente, relembrando um passado consequente.